Imagem capa - Festa de aniversário na pandemia: fazer ou não fazer? por Pati Cruz
Festa na Pandemia

Festa de aniversário na pandemia: fazer ou não fazer?


A pandemia da covid-19 mudou a vida de todos, tivemos que nos isolar do mundo e deixar de conviver com muitos que amamos. No início achávamos que seria questão de 1, 2 meses para a nossa rotina voltar ao normal, mas o isolamento está se estendendo mais do que a maioria previa e muitos pais que já estavam planejando a festa de aniversário dos filhos para os últimos meses do ano agora estão sem saber o que fazer.

Fazer ou não fazer festa?

É claro que aquela festa tradicional, cheia de convidados, abraços e beijos e com as crianças correndo e brincando de um lado para o outro não vai ser possível. Mas por que não fazer uma comemoração reduzida, focada na alegria do aniversariante?

 




Essa aí em cima é a Cecília, comemorando os 3 anos dela. Dá pra sentir a alegria dela, não é mesmo? O brilho nos olhos, o sorriso no rosto, a expressão de felicidade. A festa da Cecília foi surpresa pra ela. os pais organizaram uma comemoração simples e pequena, decorada por eles mesmos e com a presença deles, dos dindos e da mana. 4 adultos e 1 criança, além da própria Cecília. Só. Mas quem disse que é preciso mais que isso?

 


Quem acha que pra ter festa tem que ter um monte de gente somos nós, adultos. Criança se diverte com pouco e nada foi mais gratificante nesse dia do que ouvir a Cecília dizendo "mãe, eu to AMANDO a minha festa", desse jeito mesmo, com bastante entonação na palavra "amando".

 

Você sabia que é comprovado que as memórias que ficam gravadas na nossa mente são aquelas que têm algum vínculo emocional?! Pois é... e isso vale tanto para as emoções boas quanto para as ruins. Que tal parar de sofrer porque "estamos numa pandemia" e começar a "fazer do limão uma limonada"?! É preciso se adaptar, sim, seguir novas regras, tomar diversos cuidados, mas estamos vivos e seguimos criando memórias afetivas. Que memória você quer deixar pro teu filho dessa pandemia? Boas ou ruins?